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quarta-feira, 9 de junho de 2010

(8)



"Eu emprestei o corpo para a arte, e experimentei o gosto amargo do preconceito e o doce prazer de ter o direito de ser diferente!"

ps: Essa tatto é minha.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

(7)




(...) As pessoas não me fazem bem, minha idealização delas me engana por um tempo, mas saio fatalmente mal das relações que eu invento. (...)

(6)



(...) Estou tirando férias de mim. Férias das dúvidas que me derrubam, das ilusões que me levantam, porque tudo isso é muito temporário. E viver assim de pouquinho, sem nenhuma fixação, às vezes cansa. (...)

(5)




(...) Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal (...)

(4)




(...) E hoje não vou fazer isso. Não vou ceder, não vou me preocupar. Vou entrar em férias de mim, balancear os pneus, checar o óleo. Vou me amar. Pra depois tentar, quem sabe, amar alguém. (...)

(3)




(...) Algumas situações amarraram meus pés no chão, fazendo com que eu me agarrasse firmemente à realidade. Paixões platônicas, Lindo, são para crianças. Foi isso que eu repeti silenciosamente, até me convencer. (...)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

(2)




(...) Eu queria arrancar o romantismo de dentro de mim. Queria que meus anticorpos se tocassem e partissem para o combate contra todo esse blá blá blá de amor. Cansei de esperar a declaração de alguém como nos filmes e livros,
ninguém está esperando pra me dizer que me amou a vida toda. Cansei de me apaixonar por olhos piedosos, de viver a espera de alguém que talvez nem exista, cansei! (...)

terça-feira, 1 de junho de 2010

(1)



(...) Não há escape que para sempre salve, nem covardia que para sempre proteja.
Não há como fugir para sempre. Ainda que eu deixe meus problemas de lado hoje, amanhã a cobrança será maior. (...)

(31)




(...) Você não sabe como é bom me ver livre de você. Não me leve a mal, você até que é uma pessoa bacana, mas gostar de você foi a grande perda de tempo da minha vida. (...)

(30)



(...)eu nunca vi, eu nunca escolhi, eu nunca amei, nunca bebi, eu nunca viajei, nunca me envolvi,
eu nunca persisti, eu nunca vacilei, nunca cai, nem me levantei. eu não reclamo, eu não peço,
não choro, não discuto, não impeço, não vivo. eu nunca me perdi. e assim me encontro: Vazia de Mim. (...)

(29)




(...) Ela se arrisca num impulso mais alto, segura com força as correntes enferrujadas e fecha os olhos enquanto o vento gelado paralisa seu rosto.
Cada vez que consegue esvaziar seus pensamentos, ele volta, sorrindo. Era tudo o que ela não precisava, tudo o que ela se esforçava para esquecer.
Talvez se ela arrumasse uma distração mais potente do que a música no último volume, que funcionasse melhor que um banho quente; talvez ele sumisse de vez.
Ou talvez ele voltasse mais forte. (...)

(28)



(...) Eu escrevo porque eu gosto, porque às vezes me dá vontade e se eu não esticar meus dedos, não consigo dormir. Não é pra ninguém, é pra mim. É só pra colocar em palavras o que acontece, pra tornar tudo real. Quem sabe rabiscando de grafite algumas folhas de papel, eu me assegure que tudo foi mais que um sonho bom interrompido na melhor parte. (...)

(27)



(...) Hoje eu cansei de química inorgânica. A estequiometria da eletrólise me saturou, a entalpia da solução de HCl nunca me fez mais feliz mesmo e eu mal posso pensar em termoquimica sem sentir arrepios.
Ainda se eu pudesse encontrar a química perfeita, a sintonia que não resulta de regra de três - ainda se encontrar o ideal bastasse... Mas não, o máximo que cai do céu é chuva ácida, nem sinal de amor eterno. Trancada em casa estudando nada me aparecerá. Vestibular é ótimo, mas não preenche vazio existencial. Só enche o saco. A tabela periódica é complexa, mas é só porque os cientistas ainda não tentaram entender minha mente.
É, eu hoje eu sou uma garota de humanas estudando química. (...)

(26)



(...) Eu ando tão cansada de seguir as regras. Ando tentando mudar as regras. Eu sei que o que acomoda não é fácil de mudar, mas alguém um dia tem que dizer chega, né? Pras coisas mudarem, o mundo girar. Tanta engrenagem e tão pouco suor. (...)

(25)



(...) O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo. (...)

(24)



(...)Eu imagino diálogos antes de consumá-los e não sei lidar com suas lacunas ocasionais. Às vezes penso tanto antes de falar, que nada falo. E vivo para me arrepender do que não aconteceu.(...)

(23)



(...)Chega de ilusão por carinho. Se depois não for nada disso, que pés vão me segurar na queda? (...)

(22)



(...)Ela não sabe se ama demais ou se odeia demais. Só sabe que é demais, e faz disso todo o seu mundo.(...)

(21)




(...)Falta alguma coisa além da música alta que agora preenche minha mente pelos fones de ouvido. Falta segurança. Falta amor preenchendo o que a música é incapaz de enganar.(...)